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Você sabe o que é JavaScript e o quão importante ele é? Descubra tudo sobre essa famosíssima linguagem da programação!

Se você tem alguma noção de como funciona a área de tecnologias da informação (TI), então certamente já ouviu falar em JavaScript. No entanto, o que exatamente é ela e para que ela serve? O que faz dela tão popular entre os programadores?

JavaScript é uma linguagem de programação muito versátil e simples de se aprender. Inventada em 1996 por Brendan Eich, que trabalhou na criação dos navegadores web Mozilla Firefox e Brave.

Atualmente, junto a HTML (Hypertext Markup Language) e CSS (Cascading Style Sheets), ela é um dos três pilares que sustentam a grande maioria das aplicações web. Na estrutura do código, diz-se que JavaScript é o cérebro por trás do corpo de um site, pois é ela a efetiva linguagem programática que faz toda a parte lógica complexa.

Apesar de existirem outras linguagens que também fazem esse trabalho, como PHP e até algumas bibliotecas de Java, o JavaScript é de longe a preferida do mercado: ela é extremamente versátil e completa, sendo capaz de abranger desde as aplicações mais simples até as mais complexas. 

Ela é usada tanto no site de grandes empresas, como a Meta ou a Google, até as mais simples aplicações que você conhece.

Por que o JavaScript é tão importante?

Por isso, o que faz o JavaScript ser tão importante, famoso e utilizado por todos?

Isso se deve, primeiramente, por ela ser uma linguagem bastante simples de se usar. Por ter tipagem fraca (ou seja, as variáveis declaradas podem facilmente mudar o tipo de seu valor entre strings, números, objetos etc), ela é fácil de se aprender.

O código acima, por exemplo, trata de uma função que recebe um valor, calcula o dobro dele e em seguida retorna o dobro desse valor. Bastante simples, não?

Por ser também multiparadigmática (ou seja, ela pode ser utilizada para orientação a objetos, para programação imperativa, funcional etc), ela pode ser utilizada para uma vasta gama de aplicações e atender às necessidades de todos os tipos de programadores.

Além disso, o JavaScript também apresenta uma vantagem com relação aos seus concorrentes: com suas diversas e moderníssimas engines, como o famoso Node e o recém-lançado runtime Bun, ela consegue ser uma linguagem bastante rápida quando comparada a alguns concorrentes diretos, como Python.

O gráfico abaixo, por exemplo, extraído do blog de Carles Mateo, nos mostra que JavaScript (representada no gráfico por NodeJS 0.12.4 e 0.10.25) está entre as 10 mais rápidas para interpretar laços aninhados, uma das estruturas de dados mais impraticáveis e que mais consomem processamento:

Pode-se notar que o JavaScript perde apenas para linguagens que foram especificamente criadas para terem uma alta velocidade de processamento, como Java, Go, C++ e C, o que é um ótimo indicativo de sua alta velocidade de processamento.

O grande trunfo do JavaScript

No entanto, mesmo se somarmos isso à facilidade de se aprender JavaScript por ela ter uma estrutura simples e pouco verbosa quando comparada a outras linguagens, tais como o próprio Java, ainda não chegamos à principal vantagem que o JavaScript oferece em relação aos seus concorrentes: a sua vasta gama de frameworks.

Alguns foram inclusive criados por grandes empresas do mercado, como o React, criado pela gigante Meta para o desenvolvimento de single-page applications nos websites de sua empresa, ou o Angular, desenvolvido pela concorrente Google. Ambos são famosíssimos e, tendo código open-source, recebem também muita ajuda da comunidade para garantir o máximo de aplicabilidade para esses frameworks. 

Além disso, existem até variantes desses frameworks, como o VueJS, que é uma simplificação do Angular criada pelo programador chinês Evan You, ou ainda o React Native. Nos meios da internet, é até uma espécie de piada interna o dizer-se que a cada um minuto quatro novos frameworks JavaScript são criados!

Uma linguagem, ambas as stacks

No entanto, até agora, só discorremos sobre a utilidade do JavaScript no desenvolvimento do front-end das aplicações web. Mas faltou abordar a outra ponta: uma das grandes inovações dessa linguagem é que, por ser tão completa e abrangente, ela possibilita que ambas as stacks da aplicação sejam feitas na mesma linguagem. 

Veja bem, sendo o front-end uma stack completamente diferente do back, não era preciso que uma estivesse intrinsecamente relacionada à outra. O front trata apenas da aparência visual de um site, bem como de alguns funcionamentos lógicos, enquanto que o back apenas o conecta a um banco de dados, enviando e recebendo requisições para administrar as informações internas deste website.

Com isso, por exemplo, poderíamos facilmente criar o front-end de um website em React e o back-end em Spring Boot, um framework Java que serve para criar estes servidores citados. No entanto, com a chegada do Node.js, tornou-se possível fazer ambas as esferas do funcionamento de uma aplicação web na mesma linguagem.

Isso significa que, tanto a aparência exterior da aplicação quanto o funcionamento interno, com seus servidores, routers e middlewares, todos podem funcionar no mesmíssimo JavaScript. Para tanto, utilizam-se frameworks de back-end como o Express, o NextJS e o MeteorJS, permitindo que um programador que domine o front-end aprenda facilmente o back-end e vice-versa, dado que ambos utilizam o JavaScript.

O JavaScript para além dos websites

Devido à sua variedade de utilidades e à sua grande utilidade em todas as áreas que se possa desejar, a comunidade do JavaScript procurou maneiras de expandir ainda mais a abrangência desta linguagem multiparadigmática. E eles conseguiram, em um projeto encabeçado pelo chinês Cheng Zhao e hoje desenvolvido pelo GitHub: o Electron.

O Electron é uma ferramenta que é capaz de transformar aplicações web feitas em JavaScript em aplicações completas que não precisam funcionar somente em navegadores. Com isso, é possível criar aplicativos instaláveis para computador, mobile etc.

Na verdade, grande parte das aplicações às quais estamos acostumados são programas web adaptados para aplicações com uso do Electron. Exemplos famosos são o Spotify, o Slack, a famosíssima IDE Visual Studio Code, o Figma etc. Então, sim, esses aplicativos são websites reorganizados para que possam rodar fora do navegador!

Isso abriu um novo horizonte de possibilidades de uso para essa já tão famosa aplicação: agora, o mesmo código que roda o website de sua aplicação é capaz de ser traduzido em um aplicativo Android e colocado direto na PlayStore para download. Isso fez com que o JavaScript adquirisse ainda mais hegemonia sobre as demais linguagens.

Um exemplo clássico que comprova que o Visual Studio Code é um website adaptado está no fato de que é possível utilizá-lo diretamente do navegador. Para testar, basta que você abra algum repositório no GitHub e aperte o botão “.” do seu teclado, o que fará com que esse repositório seja aberto em um VSCode inteiramente funcional direto de seu navegador.

Basta apertar o “.” do seu teclado, nada mais. Não precisa pesquisar por nada. Teste e veja a mágica acontecer!

Devido à sua variedade de utilidades e à sua grande utilidade em todas as áreas que se possa desejar, a comunidade do JavaScript procurou maneiras de expandir ainda mais a abrangência desta linguagem multiparadigmática. E eles conseguiram, em um projeto encabeçado pelo chinês Cheng Zhao e hoje desenvolvido pelo GitHub: o Electron.

O Electron é uma ferramenta que é capaz de transformar aplicações web feitas em JavaScript em aplicações completas que não precisam funcionar somente em navegadores. Com isso, é possível criar aplicativos instaláveis para computador, mobile etc.

Na verdade, grande parte das aplicações às quais estamos acostumados são programas web adaptados para aplicações com uso do Electron. Exemplos famosos são o Spotify, o Slack, a famosíssima IDE Visual Studio Code, o Figma etc. Então, sim, esses aplicativos são websites reorganizados para que possam rodar fora do navegador!

Isso abriu um novo horizonte de possibilidades de uso para essa já tão famosa aplicação: agora, o mesmo código que roda o website de sua aplicação é capaz de ser traduzido em um aplicativo Android e colocado direto na PlayStore para download. Isso fez com que o JavaScript adquirisse ainda mais hegemonia sobre as demais linguagens.

Um exemplo clássico que comprova que o Visual Studio Code é um website adaptado está no fato de que é possível utilizá-lo diretamente do navegador. Para testar, basta que você abra algum repositório no GitHub e aperte o botão “.” do seu teclado, o que fará com que esse repositório seja aberto em um VSCode inteiramente funcional direto de seu navegador.

Basta apertar o “.” do seu teclado, nada mais. Não precisa pesquisar por nada. Teste e veja a mágica acontecer!

Contribuições open-source

Além de todas as tantas e quantas complementações à linguagem feitas pela comunidade citadas anteriormente, não terminamos por aí. Com um forte público entusiasta do open-source, dedicados e motivados a fazer do JavaScript uma linguagem cada vez mais completa e atrativa, grandes inovações foram criadas, como o TypeScript.

Ele é um dialeto do JavaScript que resolve algo que, para muitos, é um grande problema desta linguagem: a tipagem fraca. Como o próprio nome sugere, TypeScript é um JavaScript com tipagem de dados, o que aproxima mais esta linguagem de outras como Java e C, além de resolver o que para muitos era um grande problema do nosso JS: a facilidade de errar-se o tipo de um dado, que pode comprometer toda uma aplicação.

Sem a tipagem forte de dados, podemos trocar facilmente o tipo de uma variável construída. No entanto, na prática, poucas vezes fazemos essa troca; o resultado é que temos que nos lembrar, mentalmente, de qual é o tipo de dado com o qual estamos tratando. O TypeScript é uma das soluções criadas pela comunidade para resolver esse problema, fazendo do JavaScript uma linguagem ainda mais completa.

Conclusão

Com isso exposto, torna-se fácil compreender porque o JavaScript é uma linguagem tão importante para a internet atualmente. Não é para tanto que mais de 90% dos websites são feitos nesta linguagem, e que ela se torna mais e mais procurada, reconhecida e estudada dia após dia.

Em nossa economia globalizada, desenvolvedores web proficientes são largamente procurados tanto por empresas nacionais quanto internacionais.

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