O que é o backend? Qual sua diferença para front end? Como aprender a programar?
Atualmente, para uma grande parte dos jovens, a programação é a profissão dos sonhos. A ideia de trabalhar de casa, de receber bons salários desde o início, poder passar por um longo processo de aprendizado e se tornar um profissional realmente excepcional… Isso é um sonho para muitos.
No entanto, para quem ainda está apenas começando a sua jornada, tudo parece muito nebuloso. Muitos nomes técnicos, muitas ideias do que se pode fazer e nenhum direcionamento preciso.
É verdade, a programação é muito ampla: podemos fazer websites, programar robôs, criar inteligências artificiais, desenvolver softwares para computadores e aplicativos para celular. E tudo isso parece muito empolgante!
Mas é, também, confuso para quem não conhece direito cada uma. Por isso, hoje, iremos explicar um pouco mais sobre uma das stacks de uma das mais importantes áreas da programação atualmente, que é o desenvolvimento web: o tão famoso e por vezes temido backend.
O que é backend?
Ao contrário do front end, o backend é a parte de uma aplicação web que não é vista pelo usuário. É o que ocorre “por debaixo dos panos” em seu website.
Isso significa que é ele quem envia e recebe dados – com isso, o backend são as famosas API’s –, tomando conta do banco de dados, logins e acessos, autenticando e validando dados enviados pelo usuário.
Com isso, o desenvolvedor backend é responsável por coordenar repositories, que são as conexões com o banco de dados, por criar rotas de requisições, middlewares para validar os dados, controllers para coordenar toda a aplicação, além de também criar e organizar o banco de dados.
Em projetos mais completos e complexos, por exemplo, a sua aplicação pode se conectar a diferentes bancos de dados para coordenar tudo e operar em diversos ambientes.
Pense na rede social do Facebook, por exemplo: seria absolutamente impossível que ele tivesse apenas um banco de dados! São diversos, e todos operando em conjunto!
Qual a diferença entre backend e front end?
A grande diferença entre ambas as stacks é que, sendo o front end a stack que fica para o lado do usuário, ou seja, que é aquilo que é visto e apreciado pelo cliente, ele tem uma parte visível e com a qual se pode interagir.
O backend, por atuar debaixo dos panos, não tem essa parte visível. Ele atua de forma totalmente programática, enviando e recebendo dados. Existem diversas formas de fazer servidores backend em diversas linguagens diferentes, como JavaScript, Java, Python, Ruby, Perl etc.
Outra grande diferença entre o front e o backend é que este último não pode ser feito sem uso de frameworks.
O front end, por exemplo, pode ser criado utilizando apenas JavaScript puro atrelado a HTML e CSS. Apesar do alto grau de trabalho que isso demandaria, é possível criar qualquer tipo de site utilizando apenas as linguagens de forma pura.
O backend, porém, requer o uso de frameworks, como os do NodeJS. Embora os frameworks Node sejam apenas uma abstração do JavaScript comum, a carga de trabalho que seria preciso para criar um servidor sem framework é impraticável.
O mais popular framework para NodeJS atualmente é o Express, que é bastante simples de se usar e nada difícil de se aprender. Assim que você aprender os básicos, perceberá como é fácil colocar uma API no ar!
Além dele, existem frameworks como o Spring Boot para Java, ou o Django para Python, Ruby on Rails para Ruby, e a lista segue. São diversas opções!
O que é preciso saber para programar o backend?
Com o exposto anteriormente, para aprender a programar um bom backend, precisamos apenas dominar algum tipo de banco de dados (seja ele SQL ou NoSQL, por exemplo), além do pleno uso de alguma das linguagens de programação que tenham frameworks disponíveis.
Além disso, é obrigatório saber utilizar algum desses frameworks citados.
Existem muitos frameworks disponíveis para todos os gostos e necessidades.
Para JavaScript, que tem alguns dos frameworks mais populares, existem o Meteor, o Next.js (que permite desenvolver tanto o front quanto o back-end), além do Express, que citamos anteriormente.
Com isso, nota-se que as linguagens mais populares da atualidade têm alguma forma de suportar a criação de APIs. Basta procurar os frameworks para a sua linguagem favorita e pôr as mãos à obra!
Quanto ganha um desenvolvedor backend?
Um desenvolvedor backend puro normalmente ganha mais do que um desenvolvedor front end, mas a diferença não é tão grande assim.
A média salarial varia de R$5.465,23 para cargos juniores a R$15.675,13 para especialistas, segundo pesquisa feita pela empresa Intera.
Além disso, o seu ganho pode ultrapassar muito esse valor, caso você trabalhe para alguma empresa do exterior e receba em dólar.
E, claro, caso seu trabalho não seja remoto, se você trabalhar para uma empresa de um pequeno centro urbano é provável que você ganhe menos do que em uma empresa de porte semelhante em um grande centro.
É possível dominar o front e o backend?
Sim! E quem sabe utilizar as duas stacks do desenvolvimento de websites é chamado de desenvolvedor fullstack. Na verdade, não chega a ser tão difícil conseguir essa proeza: para quem conhece o front, fica mais fácil aprender a utilizar o backend, e vice-versa.
O mercado para desenvolvedores fullstack está bastante aquecido, e eles são constantemente procurados por empresas nacionais e internacionais pela sua capacidade de cumprir com qualquer demanda, além de poder ser remanejado e suprir deficiências na equipe de alguma stack.
No entanto, apesar de ser capacitado a utilizar ambas as stacks a nível profissional, cada desenvolvedor tem a sua preferida. Sempre temos uma aptidão natural que nos leva a querer mais algum dos dois lados, principalmente por eles serem tão diferentes entre si. Para descobrir qual o seu, basta testar os dois!
E como se tornar um desenvolvedor fullstack?
Para realizar os sonhos de tantos jovens atuais que sonham em se tornar desenvolvedores, a Driven abriu uma escola de Formação Intensiva em Desenvolvimento Full Stack.
É uma trilha completa de 9 meses que te levará do zero a uma carreira em tecnologia. E o melhor: você só começa a pagar quando estiver trabalhando e recebendo pelo menos R$3.000,00.
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