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Git e GitHub são ferramentas básicas necessárias para todo e qualquer desenvolvedor atualmente. Você os conhece e sabe usá-los bem?

Hoje em dia, toda vaga de desenvolvedor, ainda que não seja web, pede que o programador conheça Git e GitHub. Mesmo aqueles que estão em níveis mais iniciais devem pelo menos ter uma noção do que é e de como fazer seus primeiros commits e pushes.

Para explicar a importância de Git, imagine a confusão imensa que ocorreria caso você precisasse trabalhar em grupo com seus colegas e não tiver como montar uma espécie de base estável para o seu código final! Será uma confusão de programadores, cada qual com seu código novo, sem saber o que implementar primeiro e como organizar o andamento do projeto.

Além disso, imagine também que você precise manter uma base sólida para manutenção de backups e das versões da sua aplicação. Por vezes, é preciso retornar a uma versão anterior do seu código para reaver uma implementação que foi retirada e que se fez necessário de novo; já pensou ter que manter várias versões do mesmo código no seu computador?

O Git e o GitHub resolvem tudo isso, além de mais outras problemáticas que você talvez nem tenha chegado a imaginar. É por isso que essas ferramentas são tão presentes e importantes em nosso mercado. Até mesmo uma vaga de estágio pode pedir que você tenha algum conhecimento prévio nelas.

Com isso, para que você tenha um norte sobre o funcionamento das ferramentas e de como elas funcionam, vamos dar uma explicação inicial no funcionamento dessas ferramentas e explanar o que são. Mas antes, vamos começar contando a origem do Git.

Um pequeno histórico

Todo programador já deve ter se deparado, ao longo de sua história, com uma necessidade indispensável: fazer backup do seu código. Imprevistos acontecem, e, para ser sincero, as coisas quase nunca vão conforme planejado.

Para tanto, antigamente se faziam backups criando realmente cópias locais de um mesmo código. Contudo, isso era algo extremamente impraticável: já pensou um diretório local de um projeto ter 20 cópias do mesmo código, sendo uma de desenvolvimento e todo o resto de backup?

Na verdade, algo assim vai contra tudo aquilo que os programadores chamam por boas práticas. Seu projeto deve ser sucinto, objetivo e deve ser autoexplicativo. Com isso, o leitor de um bom código deve ser capaz de entender o que acontece simplesmente lendo tudo. É óbvio que, tendo 20 arquivos diferentes, você raramente vai entender o que tem de fazer, além de que tudo isso pesa no armazenamento da máquina e torna-se um entulheiro imenso que desacelera e muito o andamento do projeto.

Para solucionar isso tudo, Linus Torvalds, conhecido mundialmente por ser o criador do Linux, inventou também o Git e, mais tarde, criou o GitHub. A Driven já publicou anteriormente um artigo que explica as diferenças entre eles dois, que, apesar de andar de mãos dadas, são coisas diferentes.

Os poderes do Git: versionamento e branches

Essa geniosa ferramenta criada por um dos maiores programadores de toda a história resolve a todos os problemas citados antes. Ele permite criar um versionamento estável para o seu código, com backups bem organizados e simples de ser acessados, além de permitir o trabalho em grupo de forma mais planejada e facilmente aplicável.

Com o Git, pode-se criar branches para o seu código. É como se toda a sua estrutura fosse uma grande árvore, e cada programador envolvido no projeto pudesse pegar um (ou mais) galhos para si. Com isso, ele poderá trabalhar em sua implementação sem ter que depender dos outros, cumprindo com seu dever de maneira independente. É por isso, então, que toda grande empresa precisa do Git e do GitHub para o seu funcionamento: seria tudo uma grande confusão sem eles.

A imagem acima é um exemplo real do andamento real de um projeto feito com uma equipe de programadores reais. Não foi criado para esse post: isso é um projeto de verdade de nível júnior feito por programadores. Cada linha dessas é uma branch criada no código, e tudo isso ao final da programação culminou em um único código-fonte. Note quantos commits são ligados a “fixes”: são muitos bugs que temos que consertar! Além disso, veja que, por um tempo, chegamos a ter seis linhas andando em conjuntos no projeto.

Como o projeto em questão tinha quatro pessoas, chegamos até a ter uma mesma pessoa trabalhando em várias branches ao mesmo tempo. Sem dúvidas, organizar isso tudo seria loucura sem o uso do Git! Além disso, temos outro grande valor do Git exposto: como a árvore é feita por commits, caso precisemos retornar o nosso código a uma versão anterior, basta navegar até aquele commit. Todas as modificações já feitas estão devidamente salvas!

Os poderes do GitHub: Compartilhar e salvar o projeto na nuvem

O GitHub, porém, é uma rede onde todos esses gits são salvos na nuvem. Por isso o nome Hub: ele realmente reúne uma infinidade de projetos, criando uma espécie de rede social. Com ele, então, pode-se compartilhar seus projetos com todos os programadores, além de convidá-los a colaborar com o seu desenvolvimento. É nisso que se baseiam os projetos open-source: qualquer programador pode criar uma branch para si de qualquer repositório público, e, com isso, começar a desenvolver. Claro, nem sempre você vai conseguir que sua branch chegue a se fundir com a do criador do código: isso depende dele aceitar!

É dessa forma que as empresas organizam os seus projetos. Eles ficam hospedados no GitHub, e vários colaboradores são adicionados à lista daqueles que podem contribuir no desenvolvimento. Em casos de softwares proprietários, que não podem ser tornados públicos, pode-se criar um repositório privado, de modo que apenas um grupo seleto tem o poder de acessá-lo.

O seu portfólio é o seu GitHub!

Além disso, é através do GitHub que os programadores expõem aquilo que são capazes de fazer. É lá que eles publicam seus trabalhos e projetos, mostram tudo aquilo que já programaram um dia e, realmente, mostram seu valor. Essa rede é, portanto, o portfólio de todos os programadores. Não é “de todo bom programador”, é de todos os programadores! Que fique frisado que ninguém pode ser exceção a essa regra, a menos que você seja o Linus Torvalds em pessoa.

Por mais que seu currículo seja cheio, que você tenha diversos certificados, no final do dia é o seu GitHub que o recrutador vai sondar. Você tem que provar que sabe fazer aquilo que alega, e é através dos seus projetos que você conseguirá realmente mostrar toda a sua obra.

É por isso, por exemplo, que diversos programadores conseguem bons empregos mesmo que não venham de formações tradicionais como faculdades: eles têm bons repositórios com ótimos projetos que mostram do que são capazes. Desta forma, apesar de não terem um diploma pesado que os sustentem, eles têm uma comprovada capacidade de cumprir com suas tarefas, e é muitas vezes o que basta para o meio da programação.

Começando a usar Git e GitHub

Em sendo o GitHub uma espécie de rede social para programadores, para utilizá-la, primeiro é preciso criar uma conta. Isso é um tanto quanto óbvio.

De seguido, é preciso instalar o Git no seu computador. Tudo relacionado ao Git funciona de forma local em sua máquina até que você envie para o GitHub. Isso significa que seus commits têm uma versão local e, por isso, não necessariamente precisam de internet para ser acessados. Para auxiliar na instalação, esse guia para Ubuntu, esse outro guia para Windows ou ainda esse guia para Mac podem ser úteis para te guiar.

Agora, você precisa fazer uma configuração local do seu usuário. É preciso que você abra o seu Terminal e digite:

Depois, para inicializar o Git em um repositório, de modo a começar a organização do seu código, digite:
Agora que o Git está inicializado em seu repositório, você pode começar a utilizar o seu versionamento. Para tanto, primeiro você deve digitar esse comando:
Esse comando é o responsável por fazer o git “englobar” todas as novas alterações. É preciso, portanto, utilizá-lo sempre que você quiser fazer um novo commit. Antes, é preciso ressaltar: o commit uma espécie de comando para que o Git se lembre de tudo o que foi feito até agora. É uma espécie de “checkpoint” do seu código, e você pode se orientar na linha do tempo através de cada commit. Por isso, vamos commitar!

A mensagem que vem depois do “-m” é uma descrição daquilo que foi implementado nesse commit. Agora está feito um novo commit! E, para subir uma nova implementação, basta que se digite “git push”.

Como aprender mais sobre Git e GitHub?

A Driven Education oferece uma formação completa para desenvolvimento web full stack que abrange um aprofundamento completo no uso dessas duas ferramentas. Com a Driven, você poderá começar o seu aprendizado em Git desde os passos mais básicos, chegando a longos projetos em grupo que usam a ferramenta ao seu máximo.

A imagem que trouxemos anteriormente, com um gráfico complexo com diversas branches que se conectam e se separam entre si, é um exemplo real criado por alunos da nossa formação full stack durante um projeto em grupo. Eles realmente se utilizaram do máximo da ferramenta para conseguir concluir o trabalho.

Isso e muito mais você encontra na formação mais completa para se tornar um desenvolvedor profissional. Conheça a Formação Intensiva em Desenvolvimento Full Stack da Driven, clicando em: conheça o nosso site. Comece a aprender conosco e só pague quando estiver empregado e recebendo pelo menos R$3.000,00 por mês!

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